sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Mahou No Tamashi #9- Quando a situação fica pior


                             Mahou No Tamashi #9- Quando a situação fica pior

O homem estava com tanto ódio que por alguns segundos senti arrepios na minha espinha, ele estava furioso, mas com a maior calma que acumulou disse:
- Levem-na para o ultimo andar.
Então da mesma maneira que entrei naquele navio fui levada para baixo, passamos por corredores infinitos ate chegarmos ao terceiro e ultimo andar. Era frio e úmido, tinha um cheiro horrível de sangue e vomito e havia apenas três salas, eles me prendaram na do meio, a mais fria e escura e foram embora.
Passei três dias sem comer, noite após noite pensando no que havia feito procurando uma explicação, mas não cheguei a nenhuma. Pensei em tudo, na minha família, em Stefan, nos meus pais e em todas as pessoas que estavam a bordo do navio. Eu nunca conseguia pegar no sono, aquele lugar me empunha algo maior que a tristeza e a solidão, me dava o nada.
No amanhecer apareceu um guarda, na porta de metal havia três pequenas grades e um espaço para passar a comida, ele se agachou e jogou a comida pelo buraco e sem pensar a peguei como um leopardo agarra a presa, o gosto era horrível como tripas de peixe, mas o que mais irritava era o guarda e seus olhos de alguém que vê um rato.
A cada três dias era assim, e todas as noites eu esperava morte que nunca vinha, me questionava com perguntas como o que aconteceu com a garotinha? E Rafael? Eu não sabia, eram perguntas que nunca seriam respondidas ate aquela manhã.
Aquela manhã foi a melhor que eu tive, esperava o guarda com a comida mas no lugar dele me aparece Rafael, eu o pergunto:
- E o guarda?
- Esta bem, apenas foi mudado de cargo.
Ele sorriu e entregou à comida, ela não parecia tão ruim, mas tinha certeza que era a mesma coisa, o sabor havia mudado e o meu humor também. Naquele dia eu fiquei feliz como não ficava a muito tempo, e conversamos sobre varias coisas mas ele tinha que subir.
Eu ficava esperando os três dias, haviam virados preciosos, ele sempre descia, mas sempre tinha que voltar. Um dia aquilo mudou, a comida voltou ao horrível sabor, pois o guarda vinha e não Rafael. Foi assim, e se estendeu por horríveis dias ate que em uma noite em que não consegui dormir apareceu na porta os mesmos olhos e o mesmo sorriso de Rafael, ele disse:
- E ai?
- O que esta fazendo aqui?
- Vim te dizer um oi, e fazer uma pergunta.
- O que?
- Bem, esta a fim de fugir daqui?
E toda a minha noite mudou.
                                                                                                  Continua......

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Olá leitores!

Oi, muito obrigado a todos que leem minha Fic, espero que vocês estejam gostado. Vou tentar postar um capitulo hoje ou amanhã, então por favor esperem.
Obs: Não irei postar no tempo acima, mas tentarei postar o mais rápido.
                                                                                  Abraço, -Maka-L-

sábado, 8 de setembro de 2012

Mahou No Tamashi #8- Der Jackpot!


                                                   Mahou No Tamashi #8- Der Jackpot!
Enquanto os homens me carregavam pra o navio eu estava perplexa, ficava observando a silhueta do sequestrador sumir de minha vista enquanto me perguntava o por que dele acreditar nisso, eu iria lhe agradecer? Ao menos que perdesse minha sã consciência, talvez.
Eu subi a bordo do navio, ele era estranhamente grande, tinha pelo menos três andares e uma vasta tripulação.  Tinha certeza de que eram todos escravos, eles tinham aqueles olhos que fazem lembrar a esperança de que não pode piorar e eu não sei por que mas odiava aqueles olhos.
Pouco depois que entrei veio a bordo três pessoas, no meio estava um velho baixo e gordo com aparência de porco exatamente o que havia me comprado pouco tempo atrás. Em cada lado seu jazia dois homens, a sua esquerda estava um jovem amarrado que era alto e forte porem parecia faminto, e a sua direita um velho de pelo menos quarenta anos, mas era forte e alto, diferente de meu comprador. O velho gritou:
- Tripulação preparar para levantar âncoras! Içar velas!
Sabia que o “homem-porco” pagava aquilo, mas o verdadeiro homem era quem dava as ordens e naquele navio não era ele, não sabia o que aconteceria comigo mas o homem-porco declarou para todo o navio:
- Essa é minha mais nova compra, trate-a bem, e que mexer com ela será morto. Qualquer ato de fulga dessa garota ou do menino aqui, me reporte no mesmo instante.
Aquilo era o que eles precisavam ouvir, a partir dali minha vida naquele navio foi calmo. Todos obrigatoriamente me tratavam bem, mas não tinham problema com aquilo, eles eram do tipo “me trate bem e tratarei você melhor”. As refeições não eram ruins, mas como era de se imaginar eu odiava o meu comprador e porco era a palavra que definiria ele melhor, era repugnante e lucrava com o contrabando escravo, o tipo de ser humano que não merece viver.
O garoto magro e estranho estava encarregado de cuidar de mim, tudo que eu precisasse ele era obrigado a fazer, sua cara de faminto havia passado e ele era uma boa companhia, nunca me disse como havia parado naquele navio, mas me deu uma única informação, o seu nome, ele se chamava Rafael.
Os dias fora passando e eu não tinha esperanças que poderia voltar para casa, meu tio e minha prima haviam triunfado, e eu estava com aqueles mesmos olhos que tanto odiava. Pensava no que o homem me dissera, ‘ ainda vai me agradecer’, passei o dia inteiro pensando nisso e finalmente chegou a hora do jantar. Rafael me buscou no meu quarto que ficava no segundo andar e me acompanhou ate o primeiro para o jantar.
Bom, sabe quando você esta numa situação ruim e pensa “não há como piorar”, aprendi da pior maneira que isso é mentira. Naquela noite eu vi a primeira menina tirando eu naquele navio, já estava lá fazia uma semana e nunca a vira, ela nos serviu o jantar e parecia extremamente machucada arranhões cobriam todo o seu corpo e me lembrava Rafael o que fez meu coração amolecer por um momento.
 Após a o prato principal ela veio nos trazer a sobremesa, e nesse momento o navio se mexeu bruscamente, fazendo cair às guloseimas em cima do homem-porco. Ele estava vermelho, estava quase passando para outra coloração quando gritou:
-O que pensa que esta fazendo, sua inútil! Você é um lixo, não passa de carcaça humana e ousa me sujar!
Então ele avançou para cima dela, a derrubou e começou a chuta-la, ria estridentemente enquanto a menina se contorcia desesperada no chão, então eu fiz o que nunca imaginei, peguei uma faca e avancei para cima do homem-porco, gritando:
-Ela é suja? A única carcaça que vejo aqui é você!
-O que você disse, seu animalzinho sujo?
E foi assim que fiquei presa no Der Jackpot!.

sábado, 25 de agosto de 2012

Mahou no Tamashi 7#- O porto da paz


                                      Mahou no Tamashi 7#- O porto da paz
Depois que adormeci, não tinha nem a vaga lembrança do que era qualquer coisa, quando fui retomando os sentidos pude distinguir pequenas coisas. Aquele era o porto, no país em que moro ele é muito conhecido, é chamado de “O porto da paz”, o que era obviamente uma mentira, mas em um local de negócios temos que ser civilizados, ou pelo menos quase isso.
 O odor de tripas e comida estragada me deixava nauseada e o homem que me sequestrou andava sem os mínimos problemas pelo local, eu estava obviamente amarrada, mas aquilo deveria ser comum por lá, a venda de escravos ainda era muito comum. Eu fui colocada em uma espécie de veiculo marítimo, mas meu rosto vendado não me deixava saber o que era.
Lá era frio, úmido, e pelo cheiro me parecia que eu não estava sozinha, o odor de sangue e vomito impregnava o local, os soluços silenciosos e o barulho de crianças chorando inundavam meus tímpanos, aquele lugar por mais que não quisesse admitir me era vagamente familiar.
 Ouvi o barulho de uma âncora e soube que havíamos chegado ao destino, duas pessoas entraram na sala e pelo barulho eram obviamente homens, crianças mais novas choraram e outras gritavam em línguas que jamais escutei o que imaginava ser piedade, mas as forças descomunais daqueles homens colocavam medo em mim que estava vendada, elas não eram páreas.
E foi assim, que uma por uma todas elas se foram, berrando, gritando, chorando e até clamando por piedade ou a morte, mas lagrimas não eram o ponto fraco deles. Quando finalmente minha vez chegou, eu estava mortalmente amedrontada, mas não chorei ou clamei como todos os outros, fui calma e pacientemente para fora com eles.
Tiraram minha venda, e me levaram a uma loja caindo aos pedaços. Ela já deveria ter sido muito bonita, mas a cor havia desbotado e as paredes eram muito fracas, uma voz muito familiar parecia discutir com algumas pessoas mais velhas sobre mim, e no momento percebi de quem era a voz, do meu sequestrador, seu rosto estava escondido por um manto escuro e ele disse:
- E então, quanto me dá por essa?
- Não sei, não parece ser forte, é muito calma também.
- Acho que não me entendeu, quanto me dá por Rin Vancrison.
- Essa é a Vancrison!- Indagou o homem. – Se é mesmo o que faz aqui? Sabe rapaz não gosto de ser enganado.
- E eu não gosto de enganar, ela é minha mais nova conquista, estou vendendo ao senhor por que é um ótimo cliente.
-Bem..., vou comprar, mesmo que não seja a Vancrison ela é muito bonita, dará um ótimo animalzinho. Eu lhe dou 800 währung.
Senti-me ofendida, mesmo que estivesse sendo vendida, isso era um preço relativamente baixo, mas o “sequestrador” disse:
- Lhe vendo por 20.000, e é meu ultimo preço.
- Isso é alto garoto, mas está tudo bem, ponha ela em meu navio e já lhe dou seu dinheiro.
Ele recebeu o dinheiro e veio ate mim, segurou meu corpo e o pôs por cima dos ombros, eu ignorei todo o resto. Ele me tirou da loja e foi até um navio não muito longe, assim que me colocou no chão me disse:
- Ainda vai me agradecer senhorita.
E me deixou lá, enquanto era carregada por dois homens para dentro do navio.
                                                                                                                                               Continua......

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Sobre a fanfic

 Só pra avisar, (pricipalmente pro Roni), que eu posto um novo capitulo nessa sexta, se eu não postar podem jogar tudo que é praga em mim rrsrsrsrsrs, bom até sexta.